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INFELIZ NATAL!


Qual a verdadeira origem dessa festa ?
Natal: (latin natale) Que diz respeito ao nascimento; natalício. Pátrio: Terra natal. sm Dia do nascimento. Dia do aniversário de nascimento de qualquer indivíduo. (dicionário Michaelis).

“A festa do natal como conhecemos hoje é resultado da soma de vários ritos e credos de varias religiões de diferentes povos através dos séculos. O ponto de partida para se conhecer os pormenores da festividade se remota à antiga Babilônia de Ninrode, e suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio. Ninrode organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”. Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro. Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra, Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol.
Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração.
Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é sua continuação em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua.
No Egito, [Semíramis e Ninrode] chamavam-se Isis e Osíris; na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), ou na América do Sul, deusa-mãe virgem Caraíba – tudo isso muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo “cristianismo popular” levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da “virgem e o menino”
.
Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema Noite Feliz, repetem ano após ano esse tema popular da virgem e o menino nas famosas Cantatas de Natal.
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da Rainha do Céu) nascera em 25 de dezembro. “Assim fala o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão também o cumpristes por vossas mãos, dizendo: “Certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos de queimar incenso à RAINHA DOS CÉUS e de lhe oferecer libações; confirmai, pois, os vossos votos, e perfeitamente cumpri-os.” Jer 44:25
O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo.
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século IV). Somente no século V foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.
Os apóstolos, e a igreja, nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época; na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida,
“E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.” ICoríntios 11:24
MAS, os antigos “Mistérios babilônicos” idólatras, iniciados pela esposa de Ninrode, têm sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã. A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Na Suméria, o festival simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise, devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos, liderados por Cthulu, enfureciam-se e Marduk, o seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha. A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto levava todos os pecados do povo consigo, assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios, e até nas américas. Chamado de Sacae no oriente, a versão também contava com escravos que tomavam o lugar dos seus mestres.
A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de Janeiro, comemorava-se o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes – ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.
Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Rei Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados do paganismo para o pseudo cristianismo católico.
Como esta festa se introduziu nas Igrejas?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.
As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto [ao povo] que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.
Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.”
Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares. Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria carnal muito especial. “Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la.”
O artigo já citado da The New Schaff-Herzog Encuyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo (dia em que antes os pagãos adoravam o sol) por parte de Constantino, e como a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) deram motivo aos pagãos do século 4, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de Dia do Nascimento do Filho de Deus.
“Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” 1Co 4:2
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental, e ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol, apenas mudando o nome do deus.
A Enciclopédia Britânica diz:
“A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Corinto.”
Por que os Reis Magos deram presentes a Cristo?
Vejamos o que diz a Bíblia em com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:
“E, ENTRANDO NA CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.” Mateus 2:11
Fazendo uma simples exegese deste texto, percebemos de plano que não temos como afirmar quantos magos eram, apesar de dizerem que eram três.
Nem, muito menos a “cena bucólica do presépio” retrata uma ilustração da realidade ocorrida, uma vez que o texto é claro quando diz que eles entraram na casa, e não em um estábulo, a possibilidade de um engano era impossível, por mais simples que fosse a moradia. Mas afinal de contas, por que os Reis Magos levaram presentes para Cristo em sua casa? Será que foi por causa do seu nascimento? De maneira nenhuma! Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não!
Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO. Por quê? No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Antigo Testamento e ainda persiste no Oriente e até em ilhas do Pacífico Sul. Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo. Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus, profetizado precisamente pelo profeta Daniel. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado. O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com a comemoração do nascimento do Cristo.
As Velas
As velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.
Acendê-las constituem um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais; a vela acesa está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Dentro das escolas que estudam o paganismo as velas são chamadas de demônios; é uma simbologia de “manter os demônios vivos”. As velas não têm relação alguma com as luzes do candelabro judaico – Menorah. Estamos nos referindo às velas dos rituais profanos, no caso o natal. Não devemos generalizar. As coisas mudam de significado a medida que mudam os contextos. A vela é uma coisa comum fora desse contexto natalino e de outros rituais pagãos.
As Árvores de Natal
A Árvore de Natal, o mais resistente símbolo natalino, ressuscita um deus pagão chamado Ninrode e faz reviver Tamuz, o espírito natalino. No ocultismo ou nas religiões orientais, os espíritos dos antepassados são invocados por meio de uma árvore, e como sabemos que os mortos não voltam o que se manifestam são anjos decaídos
A Enciclopédia Barsa, vol.11, pg. 274, diz:
“A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao deus-menino”.
A árvore de Natal é um símbolo de consagração, é uma fábula de chamamento de adoração a deuses babilônicos. Os babilônicos consagravam uma árvore aos pés dos deuses e a levavam para casa como aprovação desses mesmos deuses; era o símbolo do deus dentro de casa, porque não se podia fazer a réplica da imagem.
Esta árvore estava relacionada a um pinheiro. O pinheiro faz parte de um ritual de adoração a Ninrode, Tamuz e a Semírames. Leia com muita atenção o texto:
“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois CORTA-SE DO BOSQUE UM MADEIRO, obra das mãos do artífice, feita com machado; COM PRATA E COM OURO O ENFEITAM, COM PREGOS E COM MARTELOS O FIRMAM, PARA QUE NÃO SE MOVA.” Jeremias 10:3-4:
O restante do capítulo mostra a dura exortação que Deus dá ao Seu povo. Por quê? Porque trouxe para dentro de casa um costumes de povos pagãos.
As Bolinhas de Natal
Esse aparente e inocente adorno teve origem durante os cultos a Baal, já vimos que a árvore era elemento fundamental ao culto pagão, e como oferta, ofereciam-se sacrifícios humanos de crianças meninas, essas após serem mortas tinham suas pequenas cabeças (bolinhas) decepadas e penduradas na árvore.
Devido a decapitação elas se ensangüentavam e tornavam-se completamente avermelhadas; quanto maior fosse o número de cabeças penduradas, maior e mais importante era o sacrifício.
A troca de presentes à meia-noite
A Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155, diz:
“A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”.
É mais uma perpetuação do culto a Tamuz, onde as oferendas (presentes) a ele eram colocadas por seus súditos aos pés da tal renascida árvore. E ainda hoje, a onde são colocados os presentes de natal? O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos?… Omitiria a pessoa a quem deveria honrar?…
A Guirlanda
A coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas, que enfeita as portas de tantos lares, é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro Answer to Questions:
“A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do atual Natal.”
Na verdade, as guirlandas são memorial de consagração. Em grego é stephano, em latim corona. Podem ser entendidas como enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, à vitalidade do mundo vegetal, celebração nos esportes, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, etc.. Para tudo isso serviam as guirlandas. Essas coroas verdes que são colocadas nas portas das casa, porque simbolizam as boas vindas, lugar de entrada. Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita como símbolo de escárnio.
O presépio é um estímulo à idolatria. São Francisco, no séc. XVIII, enquanto um dos líderes da Igreja Católica, instituiu o presépio para lembrar as festividades natalinas, na verdade uma convocação que leva o povo a ficar com a fé limitada ao material, ao que é palpável. Está relacionado diretamente com os rituais solstícios. Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol.
Se você tiver a curiosidade de ler a história cristã, verá firmemente que a influência romana é presente em quase todo o comportamento cerimonial da igreja chamada “evangélica”. As figuras utilizadas são intencionais.
Nas colônias inglesas, nos Estados Unidos, quando os puritanos ingleses( denominação evangélica da idade média) chegaram na América do Norte, fizeram tremenda resistência às festividades natalinas e levantaram sua voz em protesto com relação aos objetos utilizados no Natal. Isto porque estudaram as origens e estavam com a fé firmada só em Jesus. Os ingleses paravam nesta data em profunda reflexão intercedendo pela América do Norte e pelas nações da Terra, clamando por misericórdia porque o paganismo tinha sido inserido no meio do Cristianismo, e neste dia faziam orações e jejuns, por entenderem que os presépios eram altares consagrados, um incentivo subjetivo à idolatria.
Quando os imigrantes holandeses chegaram à América do Norte, por terem tendências de viverem por símbolos e conservarem com muita veemência o “espírito natalino”, trabalharam até resgatar o Natal. Houve um resgate dos presépios não só dentro da sociedade secular, como também da eclesiástica
O Papai Noel
São Nicolau, bispo católico do século V.
A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz:
“São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre… deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau… “A figura do Pai Natal tem origem na história de São Nicolau, um santo especialmente querido pelos cristãos ortodoxos e, em particular, pelos russos”.
São Nicolau, quando jovem, viajava muito, ficou a conhecer a Palestina e Egito.
Por onde passava ficava na memória das pessoas devido à sua bondade e ao costume que ele tinha de dar presentes às crianças necessitadas.
Conta-se que o primeiro presente que o Papai Noel deu foram moedas de ouro entregues a três meninas pobres. Quando voltou a sua cidade natal, Patara, na província de Lícia, Ásia Menor, São Nicolau foi declarado bispo da cidade de Mira.
Com o tempo, o santo foi ganhando fama de fazedor de milagres, sendo esse um dos temas favoritos dos artistas medievais. Nessa época, a devoção por S. Nicolau estendeu-se para todas as regiões da Europa, tornando-o o padroeiro da Rússia e da Grécia, das associações de caridade, das crianças, marinheiros, garotas solteiras, comerciantes, penhoristas, e também de algumas cidades como Friburgo e Moscou.
Milhares de igrejas européias foram-lhe dedicadas, uma delas ainda no séc. VI, construída pelo imperador romano Justiniano I, em Constantinopla (Istambul).
A Reforma Protestante fez com que o culto a São Nicolau desaparecesse da Europa, com exceção da Holanda, onde sua figura persistiu como Sinterklaas, adaptação do nome São Nicolau. Colonizadores holandeses levaram a tradição consigo até New Amsterdan (a atual cidade de Nova Iorque) nas colônias norte-americanas do séc. XVII. Sinterklaas foi adotado pelo povo americano falante do Inglês, que passou a chamá-lo de Santa Claus – em português, Pai Natal.”
Obviamente não me iludo e sei que esse texto tende a desagradar um número significativo de irmãos crentes, à começar por meus familiares. De uma maneira incompreensível, existem pessoas que preferem a mentira adocicada à verdade com prejuízo. Por toda à palavra de Deus o sentido é de nos convencer a ficar-mós com a última; doa como doer. Algumas coisas não são negociáveis. A fábula é um artifício que sempre agradou ao coração do homem, nosso coração corrupto nunca viu problema na ficção, antes, ela sempre foi um passaporte que nos levou a viajar no mundo das multidões de sentimentos que “enriquecem” e colorem a vida entediada do homem sem Deus. “ Porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade nos escondemos.” Isa 28:15 Para nós humanos, a mentira sempre foi fonte de prazer, de onde através de experiências mentirosas, extraímos partículas de sentimentos malignos da carne, construindo assim os momentos e as lembranças da vida de cada um de nós. A verdade ao contrário, sempre foi “persona no grata”, uma coisa dura e sem graça, desnecessária, a interromper o “transe” hipnótico de nossas fantasias. Jesus deve ter sido uma pessoa extremamente desagradável para os iludidos religiosos de seu tempo, quando numa insistência inconveniente, lhes obrigava a encarar a verdade escondida por trás de seus atos mundanos espiritualizados. Quando vemos no velho testamento o povo de Israel misturando sua fé com os ritos pagãos dos povos que os cercavam,nos admiramos e dizemos para nós mesmos cheios de auto-confiança: “que absurdo! Se fosse eu jamais faria isso.” Mas é só olhar o número de crentes envolvidos em costumes do mundo, para ver como é difícil agir diferente quando o mundo que nos cerca pressiona violentamente para que nos moldemos ao seu contesto. “ Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado.” Heb 11:24,25 Eis um exemplo à ser seguido, o de um homem que desejou antes à verdade com prejuízo, do que os doces benefícios da mentira. Sigamos todos o seu exemplo.
“Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade.” I Timóteo 4:7
Que só Deus nos influencie!
Roberto Aguiar
Fonte: Pequena adaptação do texto “Natal [sua festa] – Da onde Saiu Isso?, Marcelo Gross e Irmão Helio. (retorne a http://solascriptura-tt.org/ Diversos/ retorne a http:// solascriptura-tt.org/ ) Outras fontes: www.britannica.com
WWW.wikipedia.org

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