Pesquisar Artigos

A Nova Espiritualidade ou Neo Ortodoxia



simbolos da n era
… Ela quer substituir a religião!
A Nova Era (New Age) não é uma simples moda,[doutrina], seita ou religião milenarista para o terceiro milênio, mas uma nova sensibilidade cultural, uma cosmovisão e um novo padrão, segundo os estudiosos, como o teólogo espanhol Raúl Berzona Martínez, em recente entrevista à agência “Veritas”.
“Na pós-modernidade ou ultramodernidade, o náufrago faz-se navegante de si mesmo (“o céu sou eu”) e de um novo panvitalismo (ao cosmocentrismo sucede o antropocentrismo)”.
Se nas décadas de 60 e 70 do século passado, se falava em transformação social, compromisso social e mudança de estruturas numa visão marxista, hoje fala-se de consciência superior, de qualidade de vida, de harmonia profunda, de meditação transcendental, de energia positiva, de nova ordem mundial e de globalização. “Expandi a vossa consciência”, “realizai o vosso eu”, “pensai positivo” e “usai o vosso potencial criativo” são frases que andam nas bocas do Mundo e têm eco nos “media”.
Quem mais se seduz é a classe média-alta dos que têm o estômago cheio mas a cabeça e o coração vazios.
A Nova Era não vai necessariamente contra as religiões, mas pretende superá-las a partir de dentro. Ouve-se falar cada vez mais de uma nova sensibilidade espiritual, expressa na busca desenfreada de terapias renovadas e alternativas, meditação transcendental, cienciologia e nova gnose. Isso já vem de longe: nos anos 60, dizia-se “Cristo sim, Igreja não”; nos 70, “Deus sim, Cristo não”; nos 80, “religião sim, Deus não; e, a partir dos 90, “espiritualidade sim, religião não”. [o mesmo refrão da igreja emergente].
Face à nova gnose, a visão cristã da vida não deve renunciar aos seus pontos nevrálgicos, mas tomar a sério, a partir de Jesus Cristo, tudo quanto é humano e a dignidade de cada pessoa; dizer que a Igreja e os sacramentos não são só sinais espirituais mas portadores de vida espiritual; e repor, na fé, a centralidade de Jesus Cristo.
“Humanismo gnóstico, difuso, eclético e ambíguo”
Ouve-se falar cada vez mais de uma nova sensibilidade espiritual, expressa em plavras como “channeling”, “metaphysic center” ou terapias renovadas e alternativas.
Eric From[um dos maiores filósofos do século XX] já prevenia, há muito “Não estamos no tempo do debate sobre religião sim e religião não, mas que tipo de religião”. Gabriel Marcel[autor filósofo e crítico teatral]também advertia: “Não caminhamos para o ateísmo ou a indiferença, mas para uma forma de humanismo gnóstico, difuso, eclético e ambíguo”.
A Nova Era aí está com toda a sua sedução.
Fonte: Título original “ Nova espiritualidade” Jornal de Notícias, de Portugal http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=495965
A igreja evangélica está altamente engajada nessa mudança de proporções mundiais da visão espiritual da sociedade, e mais precisamente dos crentes. A Versão da Nova Era Evangélica está sendo impulsionada por nomes como Brian McLaren, Philip Yancey, Rick Warren, Robert Schüller, Rick Joyner, Richard Foster, Scott McKnight, John Ortberg, Tony Jones, Dan Kimball entre outros. A igreja está lentamente dando uma guinada de Cristo para o mundo, e essa mudança traz conseqüências tanto imediatas quanto eternas. O crente que guia-se pela palavra de Deus não se deixa convencer por essa mentira embrulhada com modernidade por estar comprometido com A verdade: Jesus Cristo.
Roberto Aguiar

Nenhum comentário:

Postar um comentário